EVANGELISMO PESSOAL
17 de agosto de 2023 / 2 ComentáriosA experiência foi tão prazerosa que decidi relatá-la aos queridos leitores. No meu ministério como pastor dedico-me ao preparo de líderes promissores. Como parte desse labor levei meu pupilo para uma ação de evangelismo pessoal.
A manhã estava fria, o sol não estava querendo dar as caras. Fiz o seguinte comentário: Quando o tempo está assim geralmente é difícil pescar – é o que dizem os amantes da boa pescaria.
A rua estava com pouco movimento e fomos em direção a um supermercado, com esperança de encontrar pessoas para falar das boas novas.
Olhei o ambiente e não fiquei muito animado, mas ao atravessar o local, passando para uma outra rua – que surpresa! – era uma rua de comércio.
Encostado em uma grade estava um senhor que olhava o pátio do mercado. Aproximei-me dele e comecei a puxar conversa.
Um real para cada pensamento seu! Ele me disse que estava pensando em seus problemas.
Perguntei-lhe o nome – Paulo, ele me disse.
Fiz outra pergunta – o senhor conhece alguém importante com esse nome?
Pensou um pouco e respondeu – Paulo de Tarso.
Que bom, o senhor tem uma cultura bíblica. Onde aprendeu sobre isso?
Na macumba, sou macumbeiro – respondeu.
Mas lá ensina a Bíblia?
E o Pai Nosso, disse-me ele, querendo dizer até onde tinha chegado.
Bom, muito bom, disse eu. Pai nosso, expliquei, dá uma ideia de proximidade, alguém que nos acolhe, abraça, e nosso diz que ele é nosso pai e pai dos que o amam. Mas a expressão céus mostra quão grande e infinito ele é.
Novamente ele me surpreendeu e disse – Ele está acima de tudo.
Também me disse que trabalhou como obreiro na Caverna de Adulão, entidade que se dedicou, por muitos anos a ajudar dependentes químicos.
Citei João 3.16 para ele, deixei com ele o endereço de nossa unidade no Petrópolis, também orei, e incentivei-o a buscar a Deus.
Após isso, continuamos nossa caminhada pelo bairro. Entrei em um bar. Só havia uma moça atendendo. Vivian, o nome dela. Pedi uma coxinha e um refrigerante. Tinha feito meu desjejum em casa, e no Petrópolis comi algumas iguarias na nossa unidade. Estava satisfeitíssimo, mas precisava fazer uma ponte, estabelecer um contato. A coxinha foi o começo.
Falamos sobre seu casamento. Seu marido havia se suicidado. Conversei sobre seu trabalho ali, onde morava, e depois perguntei – Vivian você frequenta alguma igreja?
Resposta – Não!
Porque não?
Falta de vergonha, disse-me ela.
Estava aberto o caminho para eu dar meu pequeno recado. Terminei citando Jesus: “Vinde a mim, vós que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei.”
Quando saí, ela estava chorando.
Fizemos mais três contatos, todos abençoadores.
Não é empolgante trabalhar na seara do Senhor? Ainda há gente que diz que não quer ser crente de banco, e imagina que servir a Deus é só cantar no louvor, tocar na banda, pregar, liderar ministérios. Mas é mais, muito mais! Prefiro passar o dia inteiro fazendo evangelismo pessoal a pregar dez sermões.
Até outro dia, quando novamente vou sair com meu amado discípulo semeando a Palavra.
O JORNALEIRO
17.ago.23
2 comentários
Que experiência maravilhosa. Como Deus é tremendo, quando homens de Deus como o Pr Edson estão a serviço do Senhor, Ele prepara tudo. A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Glória a Deus por esse trabalho.
Suas histórias, pastor, são inspiradoras.
O ser humano precisa ouvir as boas
novas, e logo.
Graças a Deus por podermos levar as boas novas.
Que privilégio!