Ficção Científica virou Ciência de fato?

12 de março de 2014 / 0 Comentários

Computador Neuro

Extraí esse título de um artigo de José Pastore no Estado de São Paulo de 11 de fevereiro do corrente ano.

Diz ele que: “Está quase pronto o computador que imita as sinapses do sistema nervoso central dos seres humanos e, por isso, “pensa”, toma decisões e corrige seus próprios erros.” Ainda diz mais: “Em menos de dez anos, os computadores neuromórficos farão parte da rotina do Primeiro Mundo”. Isto nos leva a pensar: “será que tudo que vemos como fruto da imaginação humana, poderá vir a ser realidade?”

Quando Deus condena a raça humana ao dilúvio, nos dias de Noé, Ele o fez porque a imaginação humana era continuamente má. Teria o homem mudado? Sua imaginação passou a ser boa? Não pretendemos dar respostas, mas levantar questões.

Em 1960, um escritor escreveu um livro cujo título é “Cibernética e Sociedade”, em que já profetizava o avanço das tecnologias do futuro. Esta notícia, note-se, não é um mero comentário, trata-se de algo que está acontecendo: cada vez mais o homem está criando em laboratório um homem cibernético. A proposta é substituir o homem pela máquina.

A princípio isto pode parecer notável, mas que consequência terá em termos de trabalho? Quantos operários perderão suas funções, substituídos por máquinas, cópias de seres humanos que operarão com uma perfeição maior que os humanos, chegando até a superá-los? Qual impacto disto na sociedade? Quem perderá e quem lucrará? Haverá uma distribuição maior da riqueza ou uma maior concentração dela nas mãos de poucos? Que acontecerá com a massa populacional ociosa? A resposta é óbvia, tente encontrá-la.

Enquanto o homem avança em seu conhecimento, ele, no lugar de trazer esperanças de um futuro promissor, traz apreensão, medo e insegurança. O autor de “Cibernética e Sociedade”, questiona a visão que a sociedade tem do progresso, de que ele é bom e deve ser buscado a todo custo.  Diz ele que o progresso destrói.

Andando em um taxi pelas ruas da capital paulista, o motorista dizia que o paulistano ressentia da falta de árvores na cidade e apontava para os grandes arranha céus dizendo: “Não temos mais como crescer, agora é só construção vertical.” O quadro aqui delineado aponta para entropia, um termo usado em “Cibernética e Sociedade”. A entropia é tudo girando para dentro de si mesmo, provocando o caos e a desordem. O egoísmo do ser humano voltando-se unicamente para si é uma entropia. Não se importa com a felicidade do outro. Ignora quem está ao seu lado, gerando sua própria morte, porque tudo que gira para dentro caminha para a destruição.

Os grandes avanços tecnológicos buscam o progresso sem se importar com suas consequências, tornando o que era ficção uma realidade. Constroem homens de fios, metais, um mundo de “chips” que substituirão o homem, e tudo visando poder e riqueza. O ser centrado em si, para que tenha poder e domínio sobre os seus semelhantes.

A entropia provocará uma implosão, acionada pelo homem, mas comandada por Deus que no tempo certo irá fazer esse planeta desintegrar-se em chamas. E isso concorda com a linguagem usada pelo apóstolo Pedro para o apocalipse: “os elementos ardendo se desfarão”. O grande final está sendo anunciado a toda hora, mas os cristãos permanecem mais brasileiros do que nunca, “dormindo em berço esplendido”.

“Vigia e orai, por que não sabeis o dia, nem a hora.”

O Jornaleiro

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