LULA E DILMA

26 de abril de 2016 / 0 Comentários

Lula e Dilma 1- O JornaleiroLula foi quem colocou Dilma no palácio da Alvorada. Nos tempos da Bauru antiga havia um prefeito chamado Nicola Avalone. Na época, diziam que bastava ele indicar alguém para prefeito para já ser eleito.

Com Lula foi assim. Bastou trabalhar por Dilma para ela galgar o mais alto cargo executivo da nossa nação.

Uma vez eleita, começou a discordância de Lula e de todo o PT contra Dilma.

Logo após a eleição de 2014, Dilma percebendo que nuvens escuras começavam a surgir, escolheu Joaquim Levy para a área econômica.

PT e Lula não gostaram, queriam um movimento de esquerda na economia e Levy representava um contraponto às ideias petistas.

Esta escaramuça foi fatal porque problemas conjunturais começaram a surgir.

Quando perceberam a necessidade de se unirem já era tarde.

Em qualquer relação, instituição, governo, igreja, uma leve fissura pode comprometer toda a estrutura.

Nós evangélicos estamos cansados de ver isso. A Igreja Evangélica Brasileira é uma colcha de retalhos.

Grupos intitulados igrejas surgem todos os dias. Nosso inimigo sabe que se fossemos unidos seriámos imbatíveis. Por isso, ele semeia divisão em nosso meio.

Se a Igreja Evangélica fosse unida, e com uma visão de contexto, aplicando o evangelho aos desafios enfrentados pelos povos latinos poderíamos ter hospitais, escolas, creches, clínicas médicas a serviço da sofrida população brasileira.

Uma ação desta envergadura, sob a bandeira do Calvário, traria um impacto muito grande em nossa cultura.

Foi fatal para Lula, Dilma e o PT a fissura aberta, bem como tem sido fatal para nós evangélicos nossa desunião.

Falta unidade doutrinária, unidade de ação, unidade de visão, nem unidade existe em Convenções, Sinodos, Associação de Igrejas.

Uma casa dividia contra si mesma não pode subsistir. O cruel de tudo isto é que nem em pequenos núcleos de igrejas locais existe unidade. Cada um se preocupa com si mesmo e não com o todo.

Até quando?

Até que surge uma grande e inevitável perseguição e a necessidade de união seja maior do que os egos e o desejo de servir e glorificar a Deus esteja acima do individualismo exacerbado.

Vamos esperar? Ou vamos, pelo menos no nosso núcleo local, pagar um preço para sermos um só corpo, uma só fé, um só batismo como Deus planejou para todos nós?

O Jornaleiro

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