Pastor Marajá
16 de janeiro de 2014 / 1 ComentárioHá nesses dias muitos loucos, pastores que se julgam senhores do rebanho. Tempos atrás um Pastor amigo meu se referindo a outro que por questões morais havia perdido sua autoridade pastoral e por consequência sua igreja, dizia: “ele perdeu um reino”. Observe como pensava aquele Pastor – uma igreja, um reino, onde pastor é o soberano, o rei, o senhor.
Dentro dessa perspectiva pastoral, há pastores que ganham vinte mil reais, cinquenta mil reais, andam de carro importado, e vivem como marajás.
Jesus não agia assim, tinha apenas uma túnica, não tinha um lugar para reclinar a sua cabeça.
Essa situação anômala decorre de um entendimento errado do ministério. Pastorado é serviço abnegado, é humilhar-se e sua autoridade sobre o rebanho decorre e é proporcional ao seu espírito de servo.
Antes de celebrar a ceia, Jesus lavou os pés dos discípulos. Na Páscoa era costume esse cerimonial do lava pés. Era feito pelo servo mais inferior, o menor de todos.
Jesus diante dos discípulos se colocou como o menor de todos os servos.
É isso que o pastor deve ser, não um marajá, mas o menor dos servos. Isto dá autoridade ao pastor, não só sobre o rebanho, mas sobre principados e potestades.
A Igreja perdeu o poder, porque seus líderes perderam a autoridade, não tratam suas ovelhas como superiores a eles, lavando-lhes os pés. Pensam que a autoridade depende do grito, do poder carnal humano, do domínio, porque temem perder posição e privilégios.
A honra do ministério vem da humildade, do serviço abnegado do Pastor, de ser pertence a Ordem da Toalha.
Vamos voltar para o exemplo do nosso Mestre e assim a autoridade Espiritual virá a nós e os poderes do inferno recuarão.
O Jornaleiro
1 comentário
que Deus tenha misericordia dos Pastores e converta verdadeiramente seus corações.