PRAZO PARA USAR O BANHEIRO
3 de abril de 2014 / 1 ComentárioA notícia vem de Xangai, na China. “Centenas de trabalhadores de uma fábrica ficaram revoltados com a limitação do tempo para ir ao banheiro e a promessa de adoção de multas no caso de atraso.”
“Um segurança da empresa disse que os funcionários entraram em greve para protestar contra as novas regras da companhia.”
“Os trabalhadores exigiam a retirada de exigências rigidamente ridículas que estipulam que os trabalhadores têm apenas dois minutos para ir ao banheiro.”
Observem a situação dos operários chineses. Muitas pessoas estão sofrendo injustiças absurdas em muitos lugares do mundo e também do Brasil.
Um provérbio chinês: “Eu reclamava de não ter sapatos e encontrei um homem que não tinha pés.”
Costumamos olhar para os que estão em melhores condições do que nós, queremos chegar onde eles estão, chegamos até a sentir inveja deles.
“Uma pesquisa aponta que um terço dos usuários do Facebook se sentem mal, deixam de usá-lo, por sentirem inveja ao verem como seus amigos ou outras pessoas estão em situação bem melhor que a deles.”
A pesquisa também diz que ao olharem outras pessoas em situação mais vantajosa elas passam a ter sentimentos de infelicidade e solidão.
“Um estudo realizado em conjunto por duas universidades alemãs encontrou uma inveja desenfreada no Facebook, a maior rede social do mundo, que agora tem mais de um bilhão de usuários e produziu uma plataforma inédita para comparações sociais.”
Essas notícias, grifadas com “aspas” foram extraídas do Jornal Estado de São Paulo, dos dias 23 de janeiro, páginas B5 e B12, respectivamente.
No lugar de olharmos para os que estão melhores, acima de nós, deveríamos olhar para os que estão abaixo.
Certamente os trabalhadores chineses de uma fábrica que produz bobinas eletromagnéticas não tem inveja dos que estão em melhores posições, por que não tem tempo para observar o que está acontecendo ao seu redor, e nem para bisbilhotar a vida dos outros através do Facebook.
A lição é importante para nós que reclamamos de tudo. Se frio ou calor, sol ou chuva, se a comida está boa ou ruim, se a roupa é adequada ou não, se somos ou não convidados para determinada festa.
E na Igreja então, nem se fale. O descontentamento é geral. Nem vamos detalhar as mais diversas reclamações que ouvimos regularmente.
Não conseguimos aceitar as coisas como são, queremos mudar, de acordo com nossos gostos. Oriento a liderança da igreja para que eles quando vierem com um problema, já venham também com solução.
A proposta de solução deve ser exequível, objetiva, e quem as dá, deve estar pronto para executar o que propõe.
Mas voltemos para as reclamações que todos nós fazemos. Quantas durante o dia, ao final do mês ou do ano, quantas serão?
Diante de tanto sofrimento que vemos desfilando aos nossos olhos através dos meios de comunicação em massa, será que temos o direito de reclamar?
Quanto que pecamos quando reclamamos?
Em I Coríntios 10.10 diz, “Nem murmureis como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador”.
O texto acima nos remete para o ocorrido em Números cap. 16 vs 41 a 49.
“Se morrerem estes como todos os homens morreram e se forem visitados por qualquer castigo como se dá com todos os homens, então, não sou enviado do Senhor”
“Mas, se o Senhor criar alguma coisa inaudita, e a terra abrir a sua boca e os tragar com tudo o que é seu, e vivos descerem ao abismo, então conhecereis que estes homens desprezaram, ao Senhor.”
“E aconteceu que acabando ele de falar todas estas palavras, a terra debaixo deles se fendeu, abriu a sua boca e os tragou com as suas casas, como também com todos os homens que pertenciam a Corá e todos os seus bens.”
“Eles e todos e os que lhes pertenciam desceram vivos ao abismo, a terra os cobriu, e pereceram no meio da congregação.”
“Todo o Israel que estava ao redor deles fugiu do seu grito, por que diziam: Não suceda que a terra nos trague a nós também.”
Que o bom Deus nos ajude a não murmurar, seja qual for a situação, a propósito, acabei de tomar um café quente, quase queimei meus lábios, será que conseguirei louvá-lo, Senhor !!!
O Jornaleiro
1 comentário
Pastor realmente que sejamos menos murmuradores, e só assim deixaremos de olhar nossos umbigos, a Paz