SACRIFÍCIO DE ISAQUE

8 de junho de 2023 / 0 Comentários

Sacrifício de Isaque 3O QUE ESTOU PREGANDO – Resumo.

Deus deu um filho a Abraão. Ele foi chamado Isaque, filho do riso, riso zombeteiro de Sara, ao ouvir de Deus a notícia de que seria mãe, embora contasse com 90 anos e tivesse passado da idade de conceber.

Mas quando Isaque era apenas um jovenzinho, Deus pediu que Abraão o sacrificasse no monte Moriá. Uma dor profunda cortou a alma do patriarca, mas, mesmo assim, foi com o filho ao lugar do sacrifício.

Quando Abraão estava prestes a imolar seu filho, uma voz cortou o céu: “Abraão, Abraão, não faças nenhum’ mal ao menino, agora sei que temes a Deus, porquanto não me negastes teu filho.”

Das grandes lições que este texto contém, gostaria de salientar apenas uma – a fala de Deus. O anjo do Senhor bradou. No Velho Testamento, anjo do Senhor é Jesus.

Quem poderia impedir a morte de Isaque, quem poderia impedir a nossa morte?

Quem poderia conter e abraçar toda ira da santidade divina contra o pecado e maldade do coração humano? Quem?

A melhor oferta que Abraão poderia dar a Deus era o seu filho, mas era insuficiente para agradar aos céus, “porque quem primeiro deu a Ele e depois recebeu? Porque Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas”.

Como dar a Deus o que já é Dele?

Por não termos nada em nossas mãos, Deus nos deu Jesus. Quando damos a nossa vida a Deus não é nossa vida que damos, é a vida de Jesus, porque pela fé, quando o recebemos Ele se torna vida em nós, e quando Deus nos olha não vê os nossos pecados, mas vê seu filho em nós.

Ele sim é o verdadeiro Isaque, o filho do riso, não do riso zombeteiro de Sara, mas do riso alegre de Deus: “Este é o meu filho amado em quem me comprazo.”

E quando minha vida se torna vida de Cristo, pela minha fé, entrega, perseverante caminhar com Deus, Ele se torna meu riso, minha alegria, minha paz.

De nenhum prazer do mundo quero desfrutar, de nenhuma efêmera alegria desta vida, mas só do seu Espirito pairando sobre mim, como pairava na primeira criação, pondo ordem no caos dos meus abismos, enchendo todos os vazios, onde vejo a alegria do riso de Deus dizendo para mim:

“Este também é meu filho, receba do meu Espírito, e sinta o seu testificar dentro de você, abrindo seus lábios para falar as palavras mais doces que um ser pode pronunciar”:

“Aba Pai.”

O JORNALEIRO
08.jun.23

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